Oficina de conforto, oficina de mecânica, roda de conversas e Escola Bike Anja estão entre as atividades que a serem desenvolvidas durante o mês de Março como forma de estimular mulheres a aderirem a bicicleta como modal de transporte. As Bike Anjas são mulheres que se organizaram para promover e mobilizar outras mulheres para que utilizem a bicicleta nas cidades. O movimento surgiu a partir da necessidade de engajar mais mulheres como voluntárias da Rede Bike Anjo e trazer mais aprendizes, na sua grande maioria mulheres, para pedalar na rua.

Segundo a pesquisa de impacto Bike Anjo, publicada em 2017, 77% das participantes são aprendizes, enquanto existe uma minoria de voluntárias engajadas, que atinge 33% do público envolvido na Rede. No processo de criação dos núcleos pelo Brasil, foram sendo elaboradas e executadas diversas atividades e oficinas com a finalidade de estimular o uso da bicicleta pela mulher.

A Oficina de Conforto apresenta dados sobre a utilização de bicicleta por mulheres, fala sobre o perfil das ciclistas, as razões apresentadas para mulheres pedalarem menos, e o que as faria pedalar mais, tendo como base a “Pesquisa Perfil do Ciclista Brasileiro” de 2015 e 2017. Na oficina são propostas também dinâmicas para discutir os seguintes temas: Por que, historicamente, as mulheres aprendem menos a pedalar? Qual a percepção dos principais desafios das ciclistas. O que pode ser feito para trazer mais mulheres para a ciclomobilidade? É um momento de troca de experiências e vivências.

Bike Anjo é uma rede voluntária que promove a mobilização das pessoas para transformar suas cidades. Consideramos a bicicleta como ferramenta de transformação social, difundimos seus benefícios e impactos positivos para toda a sociedade.

Atualmente a rede tem como presidenta Tina Horvath, a primeira mulher a presidir a Rede após 8 anos de existência. Para ela, garantir que mulheres se sintam segura nas ruas faz parte de uma política pública que tem sido debatida mundo afora.

“Muitas mulheres enfrentam o medo de caminhar nas ruas por falta de iluminação, ou segurança pública ineficiente. A bicicleta pode trazer autonomia para estas mulheres, por ser um meio de locomoção mais rápido e ágil. Políticas públicas para incentivar o uso deste modo de transporte pode tornar as cidades mais acolhedoras e seguras.” conta Tina Horvath.

Então em suma, a Bike Anjo é:

• Uma corrente do bem
• Uma rede orgânica, espontânea, colaborativa e sem fronteiras!
• Difusores dos benefícios da bicicleta e de cidades mais humanas

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