Bicicleta é sinônimo de Liberdade!

Junho é o mês do orgulho LGBTI+!*

Faz parte da nossa missão lutar por cidades mais humanas e acolhedoras para todas as pessoas. Por mais respeito à vida. Todas elas.

Aproveitamos a temática e as manifestações do último domingo (23), quando ocorreu, em São Paulo e em diversas cidades do mundo a “Parada do Orgulho LGBTI+” para propôr a reflexão e a abertura de espaços para dialogarmos sobre questões que envolve pessoas LGBTI+ e mobilidade.

Será que a cidade é ocupada igualmente por todas as pessoas, independente de gênero e sexualidade? Você acredita que uma pessoa homo/bi/panssexual, transexual ou travesti tem seu direito à cidade plenamente respeitado?

PARA ENGROSSAR O CALDO

Um artigo publicado pela Revista de Direito a Cidade, da UERJ, intitulado “Isto é um lugar de respeito! A construção heteronormativa da cidade-armário através da invisibilidade e violência no cotidiano urbano” traz um estudo muito interessante sobre a temática.

“A cidade se ergue como um reflexo e como proteção das ideias e valores dominantes. A sociedade, que compõe a cidade, é heteronormativa, isto é, assimila a heterossexualidade como norma sexual legítima e moralmente constituída. Assim, a cidade também se constitui enquanto um ambiente que mitiga subjetividades, rejeitando as sexualidades e identidades de gênero desviantes da norma sexual posta. Através da compulsoriedade da heterossexualidade, isto é, da construção heteronormativa dos espaços urbanos temos o fenômeno da “cidade-armário”. A cidade-armário é a expansão do “armário” – entendido aqui como o ambiente de proteção/ocultação da sexualidade desviante à norma – para o âmbito urbano; é a utilização do espaço público e comum para a ocultação da população LGBT, sobretudo, através da sacralização heterossexual dos espaços, por meio dos discursos pró-família e pró-moralização do ambiente urbano. Assim, cumpre-se analisar a expansão da cidade-armário e como se ergue esse fenômeno através da invisibilidade e, consequentemente, da violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.”

Pequenas Vitórias

No dia 13 deste mês, foi aprovado, pelo STF, após 18 anos em tramitação a Lei que criminaliza a LGBTfobia e equipara ao crime de racismo (Lei de Racismo (7716/89), que hoje prevê crimes de discriminação ou preconceito por “raça, cor, etnia, religião e procedência nacional”.  

O debate foi realizado ao longo de três meses no STF, os ministros levaram seis sessões para concluí-lo.

*E por que o mês de Junho?

O mês faz referência à revolta de Stonewall, ocorrida em Nova York, no dia 28 de junho de 1969, quando um grupo de LGBTs resolveu enfrentar a violência policial sofrida cotidianamente.

Naquela madrugada de 1969, homossexuais que se encontravam no bar gay  Stonewall Inn  resolveram enfrentar a ação da polícia, permanecendo por vários dias confinados dentro dele e recebendo o apoio de uma multidão de gays e lésbicas que, amontoados do lado de fora, apoiavam a resistência. A partir de então, o episódio passou a ser considerado como o da “libertação gay”.

L...G...Q… E essa sopa de letrinhas? O que significa?

Durante muito tempo, a sigla referente à comunidade LGBT+ se reduzia a GLT (Gays, Lésbicas e Travestis), ou até mesmo, GLS (Gays Lésbicas e Simpatizantes). Foi depois de muita luta e, apenas nos anos 90, que a sigla LGBT começou a ser utilizada para denominar pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis ou Transgêneras. Recentemente, foram incluídas mais algumas letras para incluir mais possibilidades à sigla e o “+” representa pessoas não-cis que não se consideram trans e por todas as outras condições que não são heterossexuais. Saiba o que significam cada uma delas:

L – Lésbicas
G – Gays
B – Bissexuais
T – Transexuais, travestis
Q – Queer/Questionando
I – Intersexo
A – Assexuais/Arromântiques/Agênero
P – Pan/Poli

PARTICIPE EM SUA CIDADE!

Conheça os Bike Anjxs que estão atuando de forma ativa em sua cidade.
Saiba mais sobre encontros e pedais pelo Brasil:

No Norte

Pedala, mana!

Pra quem: mulheres cis ou a/inter/trans-gêneras, héteras, lésbicas, bissexuais, panssexuais ou assexuais.
Quando? Toda quinta 😉
Onde? Vila Conteiner

Saiba mais AQUI!

No Nordeste

 Ainda não temos registros no Nordeste. Conhece algum? Comente abaixo!

No CENTRO-OESTE

 Ainda não temos registros no Centro-Oeste. Conhece algum? Comente abaixo!

No Sudeste

Pedalando pela Diversidade

Para quem: Pessoas LGBTI+ e todas pessoas que apoiam os direitos dessa população
Quando? 5 de Julho de 2019
Onde? Praça Raul Soares, 30180001 Belo Horizonte

Saiba Mais AQUI!

Pedal LGBTQ+

Para quem: Para todes!
Quando? Domingo, 30 de Junho às 10h
Onde?  Praça do Ciclista

Saiba Mais AQUI!

Las Magrelas – Bar e Bicicletaria


O que é?
Bar e bicicletaria comandado pela Talita Noguchi. Um espaço agregador (e acolhedor!) pra quem deseja refletir sobre o ambiente urbano, sobre a funcionalidade da bike como veículo, trocar ideias e pensar em caminhos possíveis pra cidade.
Para quem:
Todes
Onde? Rua Artur de Azevedo, 922 Pinheiros – São Paulo, SP

Pedal das Anjas

Para quem: mulheres cis ou a/inter/trans-gêneras, héteras, lésbicas, bissexuais, panssexuais ou assexuais.
Quando? Toda Quinta
Onde?  Local a confirmar

Saiba Mais AQUI!

No Sul

 Ainda não temos registros no Sul. Conhece algum? Comente abaixo!

Conhece ou faz parte de uma iniciativa, coletivo ou pedal LGBTI+ em sua cidade?
Mande pra gente! Queremos conhecer! queroser@bikeanjo.org

 

Receba as novidades

Fique por dentro de todas nossas novidades

Parceiros

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support