Mulher em Movimento: desafios, potências e resistência para mais um #8M

A cidade está em constante transformação e movimento. Junto com ela, milhares de pessoas transitam diariamente. 

Alguns podem pensar que não existem diferenças nos movimentos, nos deslocamentos realizados por quem faz a cidade se mover. Ao contrário disso, mulheres e homens, assim como crianças e idosos respondem diferentemente a situações e lugares. 

Dados de pesquisas realizadas por diversas organizações comprovam que as mulheres são maioria nos deslocamentos feitos a pé e de transporte público e isso reflete em outras questões que apenas mulheres conseguem sentir no dia-a-dia. 

Nós, Bike Anjas, somos um coletivo de mulheres ciclistas que se mobilizou em prol da mobilidade urbana sob o aspecto feminino. Além de incentivar e estimular o uso da bicicleta por mulheres de todas idades, raças, classes sociais, nossa missão é entender e multiplicar o direito que os corpos femininos enfrentam por, simplesmente, existir. Seria impossível discutirmos mobilidade, sem mencionar assédio, agressões e diversas formas de abuso que nos impactam no dia-a-dia.  

Se estamos sendo subjetivas demais, podemos dar exemplos de atitudes e hábitos diários que podem passar desapercebido para homens e também para algumas mulheres. 

Ao caminhar pelas ruas, não é diferente: escolhemos ruas movimentadas e, pela noite, é o caminho mais iluminado que faremos, mesmo que ele seja o mais longo.

Somos maioria nos deslocamentos, somos as que mais precisamos nos adaptar perante uma sociedade machista e patriarcal, no entanto, ainda somos as que menos participam de planejamento urbano, que está menos presente em espaços de discussões e ainda que são menos priorizadas na políticas públicas voltadas à mobilidade. Não por não existirem mulheres dispostas a estarem nesses espaços, mas sim, por todo o caminho e silenciamento de nossas vozes, até chegar neles.

Diante desses dados e, durante o mês de março, gostaríamos, mais uma vez, de trazer reflexões sobre nossos direitos à cidade. Quais são esses direitos? Será que nossos corpos conseguem realmente realizar os movimentos que desejam? 

Se você é homem, observe seus trajetos, os caminhos que faz, as escolhas de rota ou até mesmo de modal utilizado. Faça isso por 3 dias. Depois converse com mulheres e ouça a vivência delas no dia-a-dia, nas ruas, transporte público ou até mesmo em seus carros.

Se você é mulher, lembre-se que a cidade não foi pensada para nós, mas toda e qualquer participação nas discussões para políticas públicas é mais do que essencial para, juntas, mudarmos isso nos bairros e nas cidades em que vivemos.

E lembre-se: você não está sozinha! 
Conheça as Bike Anjas.

 

PROMOVA ATIVIDADES

Gostaria de mobilizar atividades para mulheres em sua cidade? Preparamos um manual com dicas preciosas para mulheres que querem estimular outras mulheres a utilizarem a bicicleta no seu dia-a-dia.

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